Redes de apoio e combate ao tráfico de pessoas disponibiliza material para sensibilização no Dia Mundial de Combate à Exploração Sexual e ao Tráfico de Mulheres e Crianças.
Por Cláudia Pereira| CEETH
Neste mês de setembro, a Comissão Especial de Enfretamento ao Tráfico Pessoas (CEETH-CNBB) incentiva reforçar as atividades para marcar o Dia mundial de combate à Exploração Sexual e ao Tráfico de Mulheres e Crianças, no dia 23 de setembro. A Rede Um Grito Pela Vida, parceira da comissão juntamente com outros organismo da igreja, produziram um panfleto (flyer) informativo para ser distribuído em comunidades, paróquias, comunidades, igrejas, praças e principalmente durante as ações do dia 23 de setembro.
O objetivo do panfleto é esclarecer as pessoas sobre as modalidades do crime de exploração sexual, as formas de aliciamento e sobretudo alertar aos cuidados com as crianças e adolescentes. Prevenir e sensibilizar é fundamental para que as pessoas possam denunciar. Mulheres e crianças são mais vulneráveis a essas práticas crime da qual são exploradas para a escravidão sexual e outros abusos. É neste sentido que a CEETH reforça a importância das ações para o dia 23 de setembro, Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças, para afirmar que o tráfico de pessoas existe e precisa ser enfrentado.
O último relatório global da ONU, revelou que uma a cada três pessoas vítimas do tráfico de pessoas são menores de idade. A América Latina e o Caribe se destacam como as regiões do mundo onde números de crianças vítimas do tráfico de pessoas, corresponde 60% das vítimas. O relatório aponta para as diversas causas e formas desse crime, entre elas o aliciamento através da internet, incluindo redes e mensagens eletrônicas e sociais, além do uso da dark web que os traficantes utilizam para recrutar e explorar crianças. O silêncio em torno dessa violência contra crianças e mulheres é preocupante, por isso é importante a mobilização para conscientizar a sociedade e estimular a denúncia.
“O tráfico de mulheres, principalmente para fins de exploração sexual, cresce considerável no Brasil. Acredito que sensibilizando, através de dados concretos, podemos coibir esse crime e criar consciência de possíveis vítimas”, afirma Irmã Isabel do Rocio que integra a Rede e a Comissão Especial de Enfretamento ao Tráfico Pessoas da CNBB.
Material e programação
O panfleto é uma forma fácil e rápida para transmitir esse tipo de mensagem em especial a temática do tráfico de mulheres e crianças para a exploração sexual. A rede produziu mais 100 mil flayers que foram distribuímos para os 32 núcleos da Rede, espalhados pelo país. O material está disponível para baixar, imprimir e utilizar nas ações programadas para este mês. A produção foi elaborada pela Rede Um Grito pela Vida, rede, com apoio da CEETH, arte do Ateliê15 e outros parceiros da causa. As atividades para lembrar o dia 23 de setembro, serão realizadas nos territórios e cada núcleo da Rede, organiza suas ações que acontecerão em escolas, comunidades e paróquias durante todos o mês de setembro.
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