O bispo da diocese de Xingu-Altamira (PA), dom João Muniz Alves, divulgou, por ocasião da celebração dos 20 anos de martírio da irmã Dorothy Mae Stang, uma carta na qual aponta os legados e os frutos da sua ação missionária no norte do país.
Segundo ele, “o assassinato ou martírio de irmã Dorothy é fruto da luta em defesa da vida, em defesa dos pobres e em defesa do meio ambiente na Amazônia”. O bispo aponta que os frutos da ação missionária de irmã Dorothy continuam vivos e animando as novas gerações a defender a vida, os pobres e o meio ambiente.
“Irmã Dorothy vive na história e na luta do povo, na caminhada das CEB’s e romarias da floresta, na literatura de cordel; na iconografia religiosa e popular, no coração e na vida do povo que busca seus direitos e luta pela ecologia integral”, diz um trecho do documento.
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da
floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir
com dignidade sem devastar” (Irmã Dorothy Mae Stang).