Com o tema “O Grito da Esperança”, encontro celebra 18 anos da rede e irá pautar as prioridades para o próximo triênio

Por Comunicação da Rede Um Grito Pela Vida

Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2025, em Salvador (BA), a Rede Um Grito pela Vida, iniciativa da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil (CRB Nacional), realiza sua Assembleia Trienal Eletiva. O encontro terá como tema “O Grito da Esperança – 18 anos de resistência e compromisso” e o lema “Lance sua rede pela vida”.

A assembleia reunirá religiosas, religiosos, leigas e leigos dos 32 núcleos da Rede no Brasil, em um tempo de escuta, avaliação e projeção do futuro. Os eixos norteadores — Memória, Comunhão, Esperança e Justiça — conduzirão as reflexões e as decisões sobre as prioridades para o próximo triênio. Entre os temas em destaque estão a justiça socioambiental, o cuidado como prática transformadora e a incidência política como instrumento de justiça.

Para irmã Isabel do Rocio Kuss, coordenadora nacional da Rede, a assembleia é um tempo de maturidade, de reafirmar que o combate ao tráfico de pessoas e às múltiplas formas de violência e exploração exige compromisso efetivo, articulação e presença profética nas realidades concretas.

“Queremos traçar prioridades que expressem nossa fidelidade à vida e nossa determinação em seguir tecendo redes de cuidado, justiça e solidariedade, com firme esperança de que outro mundo é possível”, disse a coordenadora.

 

Além das palestras, trabalhos em grupos e momentos de espiritualidade, a programação incluirá a eleição das quatro integrantes da nova coordenação nacional e a definição das prioridades para o triênio 2026–2028. Haverá também uma peregrinação ao Santuário de Santa Dulce dos Pobres, onde uma Celebração Eucarística em Ação de Graças comemorará os 18 anos da Rede.

Sobre a Rede Um Grito Pela Vida

Iniciativa intercongregacional da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil (CRB Nacional) e integrante da Rede Internacional Talitha Kum, a Rede Um Grito pela Vida foi fundada em 2006. Formada por religiosas, religiosos, leigas e leigos de diversas congregações, atua há 18 anos na prevenção e no enfrentamento ao tráfico de pessoas no Brasil, inspirada no Projeto de Jesus Cristo, nos carismas congregacionais, na indignação profética e na compaixão samaritana.

A Rede é uma força ativa da Igreja na sociedade, que mobiliza, forma e articula pessoas em defesa da vida e da dignidade humana. Atualmente, está organizada em 32 núcleos distribuídos em 22 estados, expressando sua presença ampla e solidária em todo o território nacional. Atua em parceria com a Comissão Episcopal Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH-CNBB), promovendo atividades de prevenção, assistência às vítimas e incidência política, buscando instruir e instrumentalizar a sociedade para coibir o crescimento do crime de tráfico de pessoas.