Quebrar os silenciamentos e construir ambientes seguros: um basta ao assédio e à importunação sexual no trabalho é fundamental para criar ambientes de trabalho respeitosos e acolhedores para todos.
Pois é minha gente, infelizmente, precisamos abordar um tema que causa profunda dor, repulsa, revolta e angústia: o assédio e a importunação sexual no ambiente de trabalho. É hora de quebrar o silêncio que aprisiona tantas vítimas e fomentar, juntos, uma cultura de cuidado, respeito e de ambientes seguros.
Os números são incontestáveis, o assédio e a importunação sexual nos ambientes de trabalho são uma ferida profunda em nossa sociedade, uma epidemia silenciosa que corrói a dignidade de inúmeras pessoas. O aumento alarmante dos casos registrados e as recentes denúncias, inclusive atingindo as mais altas esferas do poder, como o caso do então ministro, são um clamor por justiça e mudança.
Não podemos mais fechar os olhos para essa realidade brutal! É hora de agir, de romper o silêncio e fomentar espaços de respeito onde segurança e bem-estar sejam garantidos a todos.
Basta! O trabalho é para dignificar, não para violentar! É inadmissível que o lugar onde buscamos nosso sustento e crescimento humano e profissional se transforme em um palco de abusos, humilhações e traumas.
Rompa o silêncio! O medo e a vergonha não podem mais ser armas dos agressores! Denunciar é um ato de coragem e o primeiro passo para quebrar o ciclo da violência e da impunidade. Mas a responsabilidade não pode recair apenas sobre as vítimas.
Empresas, igrejas, todos os espaços coletivos: a hora de agir é agora! Repudiar o assédio não é suficiente. É preciso implementar políticas sérias de prevenção, criar canais de denúncia acessíveis e, acima de tudo, garantir acolhimento e proteção às vítimas. A cultura do medo e do silêncio precisa ser erradicada, dando lugar a uma cultura de respeito, cuidado e segurança para todos.
Educação e conscientização são fundamentais. Todos precisam entender o que é assédio e importunação sexual, suas consequências devastadoras e como combatê-los.
Às vítimas, nosso apoio incondicional. Vocês não estão sozinhas. Busquem ajuda, denunciem, exijam seus direitos. Estamos com vocês.
Canais de denúncia:
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Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
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Disque 100 – Disque Direitos Humanos
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Procure a delegacia mais próxima
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Busque apoio em organizações de defesa dos direitos das mulheres
Lembre-se: você não está sozinha, não está sozinho!
Editorial veiculado da Rede Aparecida de Rádio e Signis Brasil, dia 13 de setembro de 2024