Notícias

Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora
Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano
Comissão Especial para a Ecologia Integral e Mineração

1. Uma Igreja despida do Império Romano

A Igreja de Jesus não precisa de Constantino, nem de César. Não precisa da indumentária e símbolos dos príncipes e nobres romanos. Basta a túnica inconsútil de Jesus de Nazaré.

2. Despida do Patriarcalismo

É preciso que os exegetas e o magistério leiam a bíblia a partir da chave do patriarcalismo, onde as mulheres não tinham vez na vida pública e nem na privada. Na vida de Jesus elas estavam, mas o patriarcalismo eliminou as mulheres da estrutura da Igreja. No século XXI o patriarcalismo precisa ser lançado no cesto do lixo da história, também na Igreja.

3. Despida do Colonialismo

A missão não pode ser mais conquista ou colonialismo. Não é proselitismo, já disse Papa Francisco. Alguém já disse que o novo nome da Evangelização é “diálogo”. Missão, no século XXI, é essencialmente diálogo e vivência.

4. Despida do clericalismo

Sonho com a Igreja corpo místico de Cristo, conforme Paulo a desenhou. Então, superaremos a divisão artificial entre clero e laicato, para uma igreja de serviços onde todos são necessários e tem cidadania eclesial no mesmo patamar, mesmo que haja serviços diferentes (1Cor 12-13), afinal, qualquer serviço eclesial só faz sentido se for amoroso.

5. Comprometida com os injustiçados, empobrecidos e excluídos

O Deus bíblico é essencialmente libertador, desde a Aliança Universal com todas as criaturas (Gen 9,8-17), passando pela Aliança com o Povo de Israel (Ex 24,8), chegando à Aliança Universal em Jesus de Nazaré (Rom 8,19-24). A justiça é pressuposto da autêntica caridade e a única forma de respeitar a dignidade de cada ser humano e de cada criatura (CV 6).

6. Comprometida com a CASA COMUM

Nossa fé é trinitária. Sempre começamos nossas orações e liturgias em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tudo que existe é obra de suas mãos, mesmo com tantas tragédias e pecados. Cabe ao ser humano, consciência do Universo, coração do Universo – provavelmente junto com muitos outros seres inteligentes que existem nesse vasto Universo – a tarefa de cuidar e cultivar a criação.

7. Católica por ser aberta a todos e porque está a serviço de todos e de tudo

A catolicidade é abertura a todos e todas, não só no acolhimento, mas também em saída, na ida ao encontro de todos e todas e pondo-se a serviço de todos e todas. A Igreja Católica não é uma ilha no meio da humanidade e do Universo.

8. Em saída,

Isto é, capaz de sair de si mesma para servir a todos

9. Mais feminina e macro ecumênica (Sonho de Casaldáliga, e meu, e de muitos)

Jesus é o caminho, mas há muitos caminhos que levam a Jesus. Ele mesmo nos revelou esses caminhos em suas falas: tive fome, sede, fiquei doente…(Mat 25,35-46).Esses são caminhos que nos levam ao Caminho. Outras Igrejas, outras religiões, outros caminhos fora das religiões podem levar ao Deus verdadeiro.

10. Construindo a fraternidade universal

O ponto de chegada é o Reino de Deus, a fraternidade universal de toda a Criação, de todas as criaturas, o Pleroma. Feliz a Igreja que entender sua tarefa na história. Assim sendo, não perderá o rumo diante das surpresas e adversidades de sua trajetória.

Tags:

Autores

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira

Dom Jose Ionilton

Dom Reginaldo Andrietta

Dom Wilson Angotti

Gianfranco Graziola

Gilberto Lima

Igor Thiago

Irmã Eurides Alves de Oliveira

Jardel Lopes

Jardel Lopes

Maria Clara Lucchetti Bingemer

Maria Clara Bingemer

Osnilda Lima

Padre Dário Bossi

Pe. Alfredo J. Gonçalves

Pe. Alfredo J. Gonçalves

Petronella M Boonen - Nelly

Petronella M Boonen - Nelly

Roberto Malvezzi (Gogó)

Rosilene Wansetto

Dom José Valdeci

Valdeci Mendes

Relacionados