Em tempos de desinformação e polarização, o Papa Francisco convida os comunicadores a serem “comunicadores de esperança”, promovendo uma comunicação que gere esperança e cura, construindo pontes e semeando uma cultura de cuidado

 

Por Osnilda Lima

 

24 de janeiro, dia memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas e escritores, iniciamos as peregrinações temáticas, com o Jubileu do Mundo das Comunicações que vai até domingo dia 26. Este é o primeiro grande evento jubilar deste Ano Santo que atrairá peregrinos do mundo inteiro a Roma. E, em sintonia com essa celebração, o Papa Francisco nos presenteou com a Mensagem para o 59ª Dia Mundial das Comunicações Sociais que será celebrado em 1º de junho deste ano. E é com esperançar que, a partir dela, compartilho essa reflexão com você!” Com o tema “Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações”, o Santo Padre nos convida a uma profunda e necessária reflexão sobre como a comunicação pode gerar esperança e cura, construindo um mundo mais humano. Talvez um mundo mais amigável e clemente, que oferece colo, carinho e cuidado como antídotos para o mal-estar e a desumanização crescente.
O convite é claro, na mensagem de Francisco: desarmar a comunicação. Não se trata de silenciar, mas de despir a linguagem da agressividade, da impaciência e da intolerância que, muitas vezes, a revestem. É preciso ir além das reações viscerais e cultivar a mansidão, enxergando o outro não como um adversário a ser vencido, mas como um ser humano com suas próprias dores, anseios e esperanças.
O Papa nos convida a confiar na força do coração, que mesmo em meio às dificuldades da vida, resistente, encontra espaço para esperançar. Essa esperança se manifesta nas mães que rezam pelos filhos em guerra, nos pais que migram em busca de um futuro melhor, na esperança das crianças que, mesmo no meio dos escombros das guerras e nas ruas pobres, conseguem brincar, sorrir e acreditar na vida.
Que a nossa comunicação seja a canção que acalma, a luz que guia, o abraço que acolhe. Que ela semeie cuidado e esperança, derrubando os muros da indiferença e construindo um mundo onde a humanidade se reconheça como uma só família.

Texto escrito para a Rede Aparecida de Rádio e Signis, veiculado no dia 24 de janeiro de 2024.

 

 

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